- E aí, Mestre Cachaça? Vamos fechar o estabelecimento mais cedo hoje.
Vai pra casa, toma um banho e volta amanhã....Mas vê se traz um ser mais claro,
cujo texto seja risível e menos abstrato..
O Mestre sacudiu o corpo, como cachorro molhado, ajeitando o Ser sob a
epiderme.
Lá fora, o breu tomava conta das ruas.
Saiu, cambaleante, deixando na calçada um rastro regurgitado de lingüiça
amassada com ovo cozido e pastel, tudo regado com um louro ralo de cerveja.
Três rapazes observavam-no com ódio. Um deles com um tonel de gasolina.
Um dos rapazes, o mais velho, tropeça e machuca a cabeça. O do tonel de
gasolina.
De repente, uma chuva do combustível embebeu o corpo dos três, que tinham
uma tocha acesa, parando a dor de cabeça do que caiu.
Fogo purificador completou a cena, como se seus corpos recebessem
massagens no próprio alto forno de uma siderúrgica, enquanto o Mestre coçava o
membro derruído e seguia.
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