terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SORTE DOS CANALHAS DO CPD

Ergueu o braço direito defendendo o rosto.
Baixou o braço esquerdo defendendo a virilha.
Só não armava defesas para os golpes que vinham invisíveis e transparentes e que nem sentia, não sabendo que existiam.
Quebraram-lhe os dedos.
Desconjuntaram seus ossos.
Juntaram seus excrementos.
Se estivesse vivo, faria um escarcéu dos diabos.
Ergueu o braço direito, ajeitando os dedos.
Baixou o braço esquerdo organizando os ícones.
Se estivesse vivo, ah, se estivesse vivo!
Mas estava em modo de espera para sorte dos canalhas do CPD.

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