Ergueu o braço
direito defendendo o rosto.
Baixou o braço
esquerdo defendendo a virilha.
Só não armava defesas
para os golpes que vinham invisíveis e transparentes e que nem sentia, não
sabendo que existiam.
Quebraram-lhe
os dedos.
Desconjuntaram
seus ossos.
Juntaram seus
excrementos.
Se estivesse
vivo, faria um escarcéu dos diabos.
Ergueu o braço
direito, ajeitando os dedos.
Baixou o braço
esquerdo organizando os ícones.
Se estivesse
vivo, ah, se estivesse vivo!
Mas estava em
modo de espera para sorte dos canalhas do CPD.
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